Apresentação

Pretende-se lançar o desafio da utilização da cerâmica como tecnologia inerente às artes plásticas nas disciplinas de Artes Visuais, sobretudo numa época em que se privilegiam os meios da tecnologia de informação e comunicação, em contraponto, afigura-se relevante oferecer um trabalho mais físico, mais palpável, na educação artística. Esta proposta de arte tradicional dotará os formandos de conhecimentos que lhes permitirá a exploração da modelagem e da tridimensionalidade de forma diferenciada.

Destinatários

Professores dos grupos 240; 530; 600

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos grupos 240; 530; 600. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos grupos 240; 530; 600.

Objetivos

Fornecer conhecimentos para: idealizar e executar peças utilizando as técnicas de conformação manual de bola, lastra e rolo. Adquirir técnicas de decoração em barro cru: esgrafitado e texturas, baixo-relevo e decoração com engobes. Incentivar o uso da cerâmica como catalisador do desenvolvimento da criatividade e de competências nas artes visuais. Capacitar os formandos de conhecimentos práticos de construção de formas tridimensionais utilizando a cerâmica.

Conteúdos

Pastas, suportes e instrumentos Tipologia das pastas cerâmicas a. técnicas de conformação manual - bola, rolo e lastra b. técnicas de decoração em barro cru: esgrafitado, texturas, baixo-relevo e decoração com engobes c. Secagem dos materiais cerâmicos d. Enforna e cozedura, ciclo térmico e reações dos materiais

Metodologias

Teórico-prática 3 Horas 1. Pastas, suportes e instrumentos 2. Tipologia das pastas cerâmicas 9 Horas 3. Projeto cerâmico 1 a. técnicas de conformação manual - bola b. técnicas de decoração em barro cru: esgrafitado c. Secagem dos materiais cerâmicos d. Enforna e cozedura, ciclo térmico e reações dos materiais 15 Horas 4. Projeto cerâmico 2 a. técnicas de conformação manual - rolo b. técnicas de decoração em barro cru: texturas c. Secagem dos materiais cerâmicos d. Enforna e cozedura, ciclo térmico e reações dos materiais 20 Horas 5. Projeto cerâmico 2 a. técnicas de conformação manual - lastra b. técnicas de decoração em barro cru: baixo-relevo e decoração com engobes c. Secagem dos materiais cerâmicos d. Enforna e cozedura, ciclo térmico e reações dos materiais 3 Horas 6. Apresentação e discussão dos trabalhos desenvolvidos 7. Avaliação

Avaliação

Aplicação do determinado no regime Jurídico da Formação Contínua de professores, Decreto-lei nº 22/2014, de 11 de fevereiro, conjugado com o Despacho nº 4595/2015, de 6 de maio e com o «Regulamento para Acreditação e Creditação de Ações de Formação Contínua». ● A classificação de cada formando será realizada na escala de 1 a 10 conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua e tendo por base a participação/contributos e o trabalho final elaborado pelos formandos. ● A avaliação do/a formando/a pressupõe o seguinte: - a presença em, pelo menos, 2/3 do total de horas de formação; - a participação nas sessões de formação; - a produção individual de um relatório de reflexão crítica. A avaliação a atribuir aos formandos é expressa numa classificação quantitativa na de escala de 1 a 10 valores. A escala de avaliação tem as seguintes menções: Excelente – de 9 a 10 valores; Muito Bom- de 8 a 8,9 valores; Bom – de 6,5 a 7,9 valores; Regular – de 5 a 6,4 valores; Insuficiente – de 1 a 4,9 valores.

Bibliografia

Castro, L., Porfírio, J. (1998) Júlio Resende. Obra Cerâmica. Museu Nacional do Azulejo. Lisboa, Instituto Português de Museus.Dias, L. coord. (s/ data) Manuel Cargaleiro Cerâmicas. Lisboa, Mar Largo.Henriques, P. (coord.) (1998) Júlio Resende Obra Cerâmica Lisboa, Instituto Português de Museus.Lapa, P. (2001). Cerâmicas: Querubim Lapa. Lisboa, Edições Inapa.Simões, S. (1971) Cerâmica Decorativa Moderna Portuguesa. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian

Formador

Ana Cristina Henriques da Silva Sanches

Cronograma